Testes de idade biológica baseados em inteligência artificial estão surgindo, determinando a velocidade com que órgãos, células e tecidos declinam.
Startups estão lançando testes em casa que coletam sangue, urina ou amostras de bochechas para analisar mudanças no ‘epigenoma’, a máquina que ajuda a ler o código do DNA.
Algumas dessas empresas acreditam que as mudanças epigenéticas podem ser revertidas com segurança em humanos, melhorando a função dos tecidos, semelhante à instalação de software celular.
A Elysium também possui um teste de idade biológica que fornece recomendações para ajudar os consumidores a melhorar as funções corporais.
O interesse do consumidor no espaço da longevidade está explodindo, com a economia global da longevidade projetada para atingir US $27 trilhões em 2026.
No entanto, algumas preocupações éticas e legais são levantadas em relação aos testes de idade biológica.
Há preocupações de que esses testes possam ser usados para fins discriminatórios, como na seleção de candidatos para empregos ou seguros de saúde.
Além disso, a precisão dos testes ainda é questionável e os resultados podem variar de acordo com o indivíduo. Isso pode levar a interpretações erradas e a tomada de decisões inadequadas.
Por outro lado, os testes de idade biológica também podem levar a avanços significativos na pesquisa e desenvolvimento de terapias anti-envelhecimento.
Com dados precisos sobre a idade biológica de indivíduos, cientistas e pesquisadores podem ter uma melhor compreensão dos processos biológicos que contribuem para o envelhecimento e, portanto, podem ser capazes de desenvolver tratamentos mais eficazes.
Além disso, os testes de idade biológica podem ter um impacto positivo no bem-estar e estilo de vida das pessoas.
Ao fornecer informações sobre a saúde do indivíduo, esses testes podem incentivar mudanças positivas no estilo de vida, como a adoção de uma dieta mais saudável, exercícios regulares e redução do estresse. Isso pode levar a uma população mais saudável e ativa.