Em entrevista para a ETonline, o Peter Weller comentou sobre o retorno do RoboCop no remake que vem sendo produzido pelo diretor brasileiro José Padilha.

“Eu já terminei tudo com RoboCop “, diz Weller, que revisitou seu filme de 1987, seis vezes nos últimos anos por vários eventos com fãs, beneficentes ou não.

Ainda assim, ele tem um enorme respeito pelo seu projeto, salientando: “É antropológico, você pode assisti-lo daqui cem anos e você pode ouvir de volta: ‘Qual foi a dinâmica sócio político-econômico que era a ideia do mercantilismo? Qual foi o início da idade da informação? Qual foi a história de roubo de identidade? Todo esse material foi escrito em 1981, filmado em 1985 ou 86, e ainda vive”.

Situado numa cidade dominada pelo crime, num futuro próximo em Detroit, o satírico sci-fi Robocop, do diretor Paul Verhoeven, tem o OCP, uma mega-corporação privada encarregada de executar a polícia. Apresentando um novo programa – uum ciborgue é criado usando os restos do policial Alex Murphy – e o crime rapidamente fica varrido para debaixo do tapete pelo novo “xerife” da cidade, mas logo Murphy descobre uma conspiração que leva ao mais alto nível da OCP.

Quanto a refilmagem do novo RoboCop, diz ele diplomaticamente para o novo elenco e cineastas: “Desculpe pessoal, eu desejo tudo de bom – mas vai ser um filme difícil de superar”.

E em remakes em geral, Weller acha que é “pecaminoso”, dizendo: “Deve haver uma lista de 25 filmes que você não deve nunca tocar”.

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