Pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon e da Universidade da Califórnia em Berkeley estão treinando robôs quadrúpedes para usar suas patas como braços, com o objetivo de ajudá-los a operar em ambientes otimizados para humanos.

Embora os robôs quadrúpedes tenham sido projetados principalmente para locomoção, os pesquisadores argumentam que as patas dos animais de quatro patas são frequentemente usadas para interagir com o mundo ao redor para fins não locomotivos.

Os pesquisadores dividiram o treinamento em políticas separadas de manipulação e locomoção e as treinaram em simulação. Para realizar uma tarefa combinada de locomoção e manipulação com sucesso, é necessária uma demonstração de especialista de alta qualidade, que o robô lembra e segue em uma árvore de comportamento que desmonta as tarefas em sub-tarefas conectadas.

Os robôs quadrúpedes, que anteriormente se assemelhavam muito a cães robóticos, agora são treinados para realizar tarefas mais diversas e complexas, incluindo escalar paredes, pressionar botões e até mesmo chutar uma bola de futebol.

Embora isso possa parecer simples, treinar um robô para realizar tarefas diferentes ao mesmo tempo pode ser complicado usando técnicas de aprendizado por reforço. Para ajudar a superar esse desafio, os pesquisadores dividiram o treinamento em políticas separadas de manipulação e locomoção, e as treinaram em simulação.

Embora a modificação dos ambientes possa ser uma opção para tornar mais fácil para os robôs se moverem em determinados ambientes, como hospitais, os pesquisadores argumentam que construir robôs capazes de realizar tarefas de manipulação pode ser mais prático a longo prazo.

Além disso, o uso de robôs não humanoides capazes de operar em ambientes otimizados para humanos pode ser importante em uma variedade de situações, desde operações de resgate até trabalhos industriais. O progresso dos pesquisadores em treinar robôs quadrúpedes para usar suas patas como braços é um passo útil em direção a esse objetivo.

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