A música gerada por inteligência artificial (IA) tem se tornado cada vez mais comum na indústria musical e despertado controvérsia entre artistas e especialistas. Alguns utilizam a IA como ferramenta criativa, enquanto outros se opõem a seu uso. Essa tecnologia tem a capacidade de analisar grandes quantidades de dados e criar composições originais, mas algumas dessas peças são criticadas por falta de originalidade.

Artistas que utilizaram a IA como ferramenta criativa incluem Holly Herndon e YACHT. Holly criou Holly+, uma plataforma que permite a qualquer pessoa criar música deepfake utilizando sua própria voz. Já YACHT treinou uma IA em 14 anos de sua música e sintetizou os resultados em seu álbum “Chain Tripping”. A IA tem se mostrado uma ferramenta capaz de expandir os limites do que é considerado música e explorar novas possibilidades.

A criação de música por meio da IA tem levantado questões éticas e legais na indústria musical. Alguns artistas não sabem que suas vozes ou criações podem ser utilizadas pela IA. Há preocupações sobre questões de consentimento, propriedade intelectual e direitos autorais. A pandemia e os baixos pagamentos por streaming já geram dificuldades econômicas para os músicos, e a IA pode ser vista como uma ameaça adicional.

À medida que a tecnologia continua a se desenvolver, é importante que a indústria e os artistas abordem as questões éticas e legais para garantir que os direitos dos criadores sejam protegidos e que a criatividade seja promovida. Embora seja difícil prever o futuro, é provável que a IA continue sendo uma ferramenta importante para a criação musical. A música gerada por IA levanta questões interessantes sobre o papel da tecnologia na criatividade e na arte, e é necessário que a indústria musical e seus criadores acompanhem esses desenvolvimentos.

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