A Midjourney, famosa ferramenta criativa impulsionada por inteligência artificial, deu um grande salto em seu caminho para a criação de arte e lançou uma revista mensal com o objetivo de apresentar à comunidade os melhores trabalhos gerados por seu software.

No entanto, o lançamento tem gerado uma série de controvérsias relacionadas aos direitos autorais e à legitimidade da criatividade gerada pelas máquinas.

Com um preço de US$ 4 por edição, a revista da Midjourney apresentará uma seleção de imagens geradas pelo software que receberam as maiores classificações, bem como entrevistas com membros da comunidade.

O software da Midjourney gera imagens a partir de descrições textuais, utilizando tecnologia semelhante à de outras empresas como a Dall-e.

O uso de inteligência artificial na criação de arte tem sido objeto de controvérsia nos últimos anos. Embora alguns celebrem o potencial criativo das máquinas, outros questionam a autenticidade e a originalidade da arte gerada pela inteligência artificial.

A cuestão dos direitos autorais tem sido levantada em relação ao uso de imagens e dados obtidos da web para ensinar as máquinas a gerar arte.

A posição da Oficina de Direitos Autorais dos Estados Unidos tem gerado ainda mais controvérsia e deixado em aberto a questão de se os criadores de imagens geradas por inteligência artificial, como as que aparecerão na revista da Midjourney, receberão algum tipo de compensação por seu trabalho.

O lançamento da revista mensal da Midjourney é um marco importante no desenvolvimento da inteligência artificial e seu papel na criação de arte. Embora o projeto tenha sido criticado por alguns pela falta de autenticidade e originalidade, também tem sido recebido com entusiasmo por outros que veem nele um grande potencial criativo.

No entanto, é importante que as questões levantadas sobre a legitimidade do arte gerada por máquinas sejam abordadas e resolvidas à medida que a tecnologia de inteligência artificial continua a se desenvolver no campo da arte.

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