De acordo com o diretor José Padilha, o reboot da franquia de RoboCop irá responder a questões que surgem quando a humanidade percebe que uma pessoa não pode, necessariamente, ser responsável se um drone dispara uma arma de fogo em alguém.

“Há uma lei no futuro, que proíbe drones de puxar o gatilho. No entanto, este fabricante de drones está perdendo um monte de dinheiro. Ele, então, vai burlar a lei ao colocar um homem na máquina”, diz Padilha, explicando a trama.

“Se um policial puxa o gatilho, por ser um ser humano, você pode questionar a sua escolha. Você pode dizer: ‘você cometeu um erro’. Quando um drone puxa o gatilho e comete um erro, quem é a culpa?”, pergunta ele.

“É culpa do drone? É do cara que construiu o drone? É a polícia que o colocou para trabalhar lá fora? São os criadores de software? Isso abre um monte de perguntas. Deveríamos estar preocupados com isso. Eu estou”.

Quanto a suposta censura de 13 anos, Padilha diz desconhecer qualquer classigilicação. Ele destaca, porém, que seu filme não deve reunir a mesma violência do longa de 1987, mas afirma que há uma série de tiroteios e pessoas que estão sendo feitas em pedaços.

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