Os Quásares, objetos mais brilhantes do universo, são gerados a partir da fusão de galáxias, de acordo com um estudo publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
Quando duas galáxias se chocam, enormes quantidades de gás são liberadas e absorvidas pelo aglomerado de estrelas no centro de cada uma, permitindo que o buraco negro supermassivo seja alimentado e gere a radiação extremamente potente que caracteriza os quásares. O estudo pode ter implicações para a colisão futura da Via Láctea com a galáxia de Andrômeda.
Os cientistas analisaram 48 galáxias com quásares e 100 galáxias sem quásares usando o telescópio Isaac Newton em La Palma, e descobriram que as galáxias com quásares eram três vezes mais propensas a estar interagindo diretamente ou em colisão ativa com outras galáxias. Os dados podem ajudar a compreender a formação e evolução do universo.
Os quásares, descobertos há mais de 60 anos, são importantes para a compreensão da história e do futuro do universo. A NASA anunciou que o telescópio espacial James Webb será usado para estudar as galáxias mais antigas do universo, e é capaz de detectar a luz dos quásares mais distantes, emitida há quase 13 bilhões de anos.
Apesar de o evento de colisão que transformaria o aglomerado de estrelas no centro da Via Láctea em um quásar ocorrer apenas daqui a 5 bilhões de anos, o estudo ressalta as consequências a longo prazo da fusão de galáxias: a formação de novas estrelas pode ser interrompida, impedindo o crescimento da galáxia por bilhões de anos.