Um clássico da sétima arte, “Bonequinha de Luxo” diverte com seu bom humor e emociona pelo bom drama. Já havia algum tempo que não assistia a um filme tão cativante. O figurino, a história, os moldes da sociedade clássica e a grande participação de uma das maiores (se não a maior) lojas de jóias dos estados unidos, a Tiffany’s, conseguem te levar à década de 60 de uma forma extraordinária, sem falar que conta com a presença da super e refinada atriz Audrey Hepburn, ícone do cinema por décadas a fio, no papel de Holly.
O filme fala sobre Holly, uma moça sonhadora, ambiciosa e impulsiva que vive para ser feliz, não se deixando ser amarrada por nada nem por ninguém. Holly mora em um apartamento em nova York e conhece seu novo vizinho, Paul Varjak, um ambicioso escritor que, a partir do momento que a conhece, não mais sai de sua vida. Juntos, se metem em altas confusões, desde o momento de prisões (momento comédia) até a descobertas inesperadas (momento drama).
Há de se falar do sindico do prédio que é um chinês (chinês americano de olhos azuis) que traz a graça da comédia nos momentos em que Holly o atormenta, acordando-o sempre para abrir o portão de entrada e com o barulho de suas festas.
Um ponto interessante o qual não poderia deixar de mencionar foi a participação do personagem brasileiro “José da Silva Pereira”, um milionário o qual holly tenta fisgar. O ponto engraçado disso é na cena em que Holly está aprendendo português para vir ao Brasil. O detalhe é que a audio-aula que estava tocando era em português de Portugal (mas eu riiiiiiiiiiiiii). Ficou notório que, naquela época, eles não sabiam (ou simplesmente ignoraram) que no Brasil se falava um português bem diferente.
Para quem quer voltar aos anos 60 e quer assistir a um filme muito interessante, “Bonequinha de Luxo” é uma excelente pedida. Sem apelação, sem palavrões, sem efeitos especiais e detentor de uma história muito divertida e emocionante, vale a pena perder uma tarde de seu tempo (o que eu não consideraria perda) e assisti-lo. #SuperRecomendo