De acordo com o biógrafo de Elon Musk, Walter Isaacson, o CEO bilionário pode entrar em um “modo demônio” que o leva a agir “com falta de empatia” para ser altamente produtivo. Isaacson passou dois anos acompanhando o dia-a-dia de Musk em casa e no trabalho para escrever sua biografia.

Durante uma entrevista no Twitter Spaces, Isaacson revelou que foi a ex-namorada de Musk, a cantora Grimes, que cunhou o termo “modo demônio”. Segundo ela, Musk pode ser “desagradável” nesse estado, mas “consegue fazer as coisas acontecerem”.

Isaacson descreveu o CEO da Tesla e SpaceX como tendo um “senso maníaco de urgência” que pode intimidar seus funcionários, e que muitos outros líderes de sucesso também têm esse “lado sombrio”. Ele afirmou que, em média, as críticas de Musk aos funcionários são construtivas cerca de 80% do tempo, mas problemáticas cerca de 20% do tempo.

Uma das histórias mais reveladoras contadas por Isaacson foi sobre a visão de Musk sobre a empatia. Segundo o biógrafo, Musk acredita que mostrar empatia para uma pessoa em detrimento de um objetivo maior é “egocentrismo”. Essa mentalidade pode explicar as frequentes críticas à sua gestão de funcionários, como as más condições de trabalho nas fábricas da Tesla e a demissão de trabalhadores sem justificativa.

Embora não seja novidade que Musk tenha um lado sombrio, as revelações de Isaacson dão uma nova dimensão de como esse comportamento pode afetar seu relacionamento com funcionários e colaboradores.

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