As baterias de íons de lítio são onipresentes em nossos dispositivos eletrônicos e veículos elétricos, mas sua produção é cara e requer um mineral escasso. Por isso, as baterias de zinco têm chamado a atenção por sua abundância, baixo custo e maturidade em infraestrutura de reciclagem. No entanto, elas enfrentam desafios, como a reação do água no eletrólito, que reduz a durabilidade e o rendimento da bateria.

Uma equipe internacional liderada pela professora María Lukatskaya da Universidade de ETH Zurich desenvolveu uma estratégia que aborda esses problemas e melhora o desempenho das baterias de zinco. Em vez de enriquecer o eletrólito com sais tóxicos, os pesquisadores descobriram que uma concentração relativamente baixa de água por íon de sal era ideal. Além disso, eles usaram sais de ácido acético, que são amigos do meio ambiente e permitiram carregar e descarregar a bateria de forma mais rápida.

Embora os resultados sejam baseados em testes em pequena escala em laboratório, os pesquisadores esperam aplicar sua estratégia em baterias maiores e usá-las em sistemas de armazenamento de energia. Ainda é preciso otimizar os materiais do cátodo para alcançar baterias de zinco duráveis ​​e eficientes.

O desenvolvimento de baterias mais eficientes, seguras e amigáveis ​​ao meio ambiente é crucial para avançar em direção a uma transição energética sustentável. A estratégia proposta pela equipe liderada pela professora Lukatskaya representa um passo promissor nessa direção, mostrando que é possível inovar sem comprometer a segurança e a sustentabilidade. É necessário continuar investindo em pesquisa e desenvolvimento para superar os desafios restantes e levar essa tecnologia ao mercado.

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