Um grupo de astrônomos da Universidade de Lund, na Suécia, descobriu terbio, um metal de terras raras, na atmosfera do exoplaneta KELT-9, localizado a 670 anos-luz da Terra. O terbio é um elemento valioso na indústria e tecnologia, utilizado na produção de imãs permanentes de alta resistência, lâmpadas fluorescentes, dispositivos eletrônicos e na medicina nuclear.

A descoberta foi possível graças a um novo método de espectroscopia de correlação cruzada, que permitiu identificar o metal e outras sete espécies presentes na atmosfera do exoplaneta. Esse método é uma ferramenta importante no estudo de exoplanetas, pois permite obter informações mais detalhadas sobre suas atmosferas.

O exoplaneta KELT-9 é um Júpiter quente que orbita muito próximo à sua estrela, fazendo com que sua temperatura seja extremamente elevada, cerca de 4.000 graus Celsius. Sua atmosfera é altamente inflamável e é composta principalmente de hidrogênio e hélio.

A descoberta de terbio na atmosfera de KELT-9 é importante para a compreensão de como se formam e evoluem os planetas, e como funcionam as atmosferas planetárias. A detecção de elementos pesados nas atmosferas de exoplanetas é um passo importante para a compreensão desses processos.

Esse avanço na pesquisa de exoplanetas pode levar a novas descobertas e uma melhor compreensão do universo. A descoberta de terbio na atmosfera de um exoplaneta pode ser apenas a ponta do iceberg, e novas descobertas podem surgir com o uso de técnicas avançadas de espectroscopia e outros métodos de investigação.

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