A Academia de Ciências da Áustria (ÖAW) anunciou recentemente a descoberta de um fragmento perdido da Bíblia do Novo Testamento, que oferece uma perspectiva única e novedosa aos primeiros estágios dos Evangelhos.

O descobrimento se trata de um pequeno fragmento do manuscrito da tradução siríaca, escrito no século III e copiado no século VI. O descobrimento é um dos testemunhos textuais mais antigos dos Evangelhos e um elemento crucial da história do Novo Testamento.

O fragmento do manuscrito foi descoberto pelo medievalista Grigory Kessel durante o projeto “Sinai Palimpsests”. O manuscrito em questão se encontra no Monastério de Santa Catalina no Monte Sinai.

Trata-se de um palimpsesto, um manuscrito que foi reutilizado, apagando e escrevendo encima várias vezes. O fragmento foi tornado legível novamente graças à tecnologia de fotografia ultravioleta.

A tecnologia de fotografia ultravioleta é uma técnica que se utiliza para revelar detalhes ocultos em manuscritos antigos e outros documentos que foram escritos sobre ou apagados e reescritos várias vezes.

Esta técnica se baseia na propriedade de que as tintas antigas e outros materiais que se têm utilizado para escrever frequentemente refletem ou absorvem a luz ultravioleta de maneira diferente que o pergaminho ou o papel em que se escreveu.

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