Filme antigo (1998), porém de uma excelente qualidade. “Elizabeth” consegue misturar uma boa história com amor, intrigas, traições, mentiras, fofocas e todo o blá blá blá que existia nas grandes cortes do século 16. Com um figurino impecável, uma fotografia muito bonita e a trilha sonora perfeita para que gosta de música erudita, o longa não deixa a desejar em aspecto algum.
O filme conta a história da vida da Rainha Elizabeth quando ela ainda era apenas uma princesa. Protestante, não era bem vinda a suceder sua meia-irmã Maria Tudor, que era a rainha antes dela, pois viviam em uma época onde o trono da Inglaterra ainda andava de mãos dadas com a Igreja Católica. Porém, a rainha morreu e Elizabeth veio a se tornar a nova rainha. Então, foi onde começou toda a confusão.
Rede de intrigas, mentiras, enroladas, traições, assassinatos, amores proibidos. A história mostra a trajetória de uma simples princesa inocente e sem malícias que sofreu pressões dos inimigos (dentro da própria corte quando fora dela), cometeu erros e foi jogada na cova dos leões sozinha, sem família e sem preparo algum somente porque carregava em suas veias o sangue do Rei Henrique VIII. A duras pedras e amargas traições, a jovem rainha aprendeu o caminho da política e abdicou de sua vida e de seu grande amor em prol de seu povo.
Subjugada por ser mulher e por ser protestante, as pessoas da corte achavam que ela precisava casar e gerar um herdeiro, deixando que o seu futuro marido tomasse a frente da política de seu país., pois, a Igreja Católica não a aceitava e os homens de sua corte (não todos) achavam que ela não teria competência para governar.
O filme conta com um elenco de peso, começando pela personagem principal Elizabeth, que é interpretada por Cate Blanchett (ficou bem ruiva, Galadriel!); seguido, vem Geoffrey Rush (olá, capitão Barbosa!), interpretando o braço direito e fiel conselheiro da rainha; logo depois, Daniel Craig (eterno James Bond) dando vida ao padre maluco pela fé cega; traz também o ator francês Vincent Cassel, fazendo o papel do irresponsável príncipe da França; e por último, porém não menos importante, Joseph Fiennes (shakespeare) trazendo a vida o grande amor da rainha.
“Elizabeth” é um filme para quem gosta de boa história, pois prende mesmo!! Pegue seu balde de pipoca e o assista!! Vale a pena!! #Recomendo