“American Horror Story” tem como sua característica básica o terror, às vezes psicológico, às vezes não tão psicológico, mas sanguinário. Com algumas pitadas de comédia, a história se desenvolve dentro de suspenses que são revelados ao passar dos episódios, além de contar com muito sangue. Contudo, a primeira temporada aborda apenas um tema: casa mal assombrada. A temporada inteira trata de uma história apenas, porém de uma forma intrigante.
O enredo fala sobre uma família que se muda para outra cidade para tentar se reconstruir após a traição do marido. Eles decidem comprar uma casa antiga, a qual foi cenário de inúmeros assassinatos. Ben Harmon, interpretado por Dylan McDermott, é um psiquiatra que tenta reorganizar sua carreia após o deslize do adultério; Vivien Harmon, tendo Connie Britton como intérprete, é a esposa magoada que tenta lidar com a dor da traição e, ao mesmo tempo, reerguer sua família; Violet Harmon, é a filha adolescente rebelde que faz de tudo para confrontar seus pais por qualquer motivo. Juntos, eles enfrentam o terror de viver em uma casa assombrada e repleta de memórias horripilantes e sanguinárias, onde assassinatos acontecem e eles são atormentados por fantasmas.
E, não menos importante (eu diria a mais importante), a fantástica Jéssica Lange, dando vida a Constance, a vizinha atormentada capaz de tudo para ter o que quer, mas que possui um grande segredo (que vale a pena conferir). Diria eu que a verdadeira protagonista da série é ela, apesar da família Harmon ter seu peso na história.
“Murder House”, o nome que foi dado a primeira temporada, é completamente viciante, de forma que você não quer parar de assistir e anseia pelo próximo episódio. Não apenas se limita a “casa sangrenta de fantasmas”, mas vai muito além, chegando até a abordagem demoníaca (nascimento do anticristo?). Vale a pena se você gosta de terror com suspense (ou seria suspense com terror?). Como adoro histórias de terror, posso garantir que vale a pena! Recomendo!