O Tinder diz que não cobrará mais dos usuários mais velhos para usar o Tinder+, após um novo relatório questionar a prática do aplicativo de namoro de cobrar “substancialmente mais” dos usuários mais velhos.
O relatório, da Mozilla and Consumers International, detalhou quanto os preços do Tinder+ podem variar com base na idade dos usuários.
O relatório contou com “clientes misteriosos” em seis países – Estados Unidos, Holanda, Nova Zelândia, Coréia, Índia e Brasil – que se inscreveram no Tinder+ e informaram quanto o aplicativo cobrava pela assinatura.
De acordo com o relatório, os usuários do Tinder entre 30 e 49 anos foram cobrados em média 65,3% a mais do que seus colegas mais jovens em todos os países, exceto no Brasil.
O preço baseado na idade do Tinder para o Tinder, que dá aos usuários acesso a recursos premium como curtidas ilimitadas, tem sido uma fonte de controvérsia para o aplicativo de namoro.
Quando foi lançada, a empresa disse cobrar mais dos usuários mais velhos porque os mais jovens eram mais “constrangidos pelo orçamento”.
Desde então, o aplicativo vem sofrendo uma ação coletiva sobre a prática.