Nesta semana, Elon Musk reuniu um grupo de engenheiros e consultores na sede do Twitter em busca de respostas. Por que suas métricas de engajamento estão caindo?
“Isso é ridículo”, disse ele, de acordo com múltiplas fontes com conhecimento direto da reunião. “Eu tenho mais de 100 milhões de seguidores e estou recebendo apenas dezenas de milhares de impressões”.
Um dos dois principais engenheiros da empresa ofereceu uma possível explicação para o declínio alcance de Musk: pouco menos de um ano depois que o CEO da Tesla fez a surpreendente oferta de comprar o Twitter por US$ 44 bilhões, o interesse público em suas aventuras está diminuindo.
Os funcionários mostraram a Musk dados internos sobre o engajamento com sua conta, juntamente com um gráfico do Google Trends. Em abril do ano passado, disseram a ele, Musk estava em “pico” de popularidade nos rankings de pesquisa, indicado por uma pontuação de “100”.
Hoje, ele está com uma pontuação de nove. Engenheiros tinham investigado anteriormente se o alcance de Musk havia sido de alguma forma restrito artificialmente, mas não encontraram evidências de que o algoritmo estivesse prejudicando-o.
Musk não levou bem as notícias.
“Você está demitido, você está demitido”, disse Musk para o engenheiro. (A plataforma está omitindo o nome do engenheiro em função da hostilidade dirigida por Musk a ex-funcionários do Twitter.)
Insatisfeito com o trabalho dos engenheiros até agora, Musk instruiu os funcionários a rastrearem quantas vezes cada um de seus tweets é recomendado, de acordo com um funcionário atual.
Já se passaram sete semanas desde que o Twitter adicionou contagens públicas de visualizações para cada tweet. Na época, Musk prometeu que o recurso daria ao mundo uma melhor noção de quanto a plataforma é vibrante.
“Mostra quanto o Twitter está mais vivo do que pode parecer, já que mais de 90% dos usuários do Twitter leem, mas não twittam, respondem ou curtem, já que essas são ações públicas”, ele twittou.